A Hipertensão arterial (HTA) diz respeito a cerca de 15% da
população em geral (mais de 50% das pessoas com idade superior a 70 anos). A
HTA é uma elevação anormal da tensão arterial quando medida em repouso. Os números
ultrapassam 16/9: 16 cm
de mercúrio para a pressão "máxima" sistolica (coração contraído) e 9 cm para a pressão
"mínima" diastolica (coração relaxado). Pode ser detectada a partir
de sinais particulares: dores de cabeça frequentes, vertigens, zumbidos nos
ouvidos. A hipertensão está na origem de
cerca de 40% das mortes por problemas cardiovasculares, e as suas principais
complicações são os acidentes vasculares cerebrais (risco multiplicado por 9) a
insuficiência cardíaca (risco multiplicado por 5) e arterite dos membros
inferiores (risco multiplicado por 2,5). Ela é muitas vezes associada a um ou
vários transtornos metabólicos (excesso de peso, hipertrigliceridemia,
diabetes). A luta contra a HTA passa por medidas higieno-dietéticas: actividade
física regular, abstinência tabagica, controlo do excesso de colesterol. Uma
perda de peso de alguns quilos, em certos casos, pode com êxito normalizar uma
hipertensão. Se estas medidas, não forem suficientes, o recurso a medicamentos
anti-hipertensores é necessária (diuréticos, beta-bloqueadores, IEC). São
tratamentos para toda a vida, que não se devem interromper, mesmo que não sinta
qualquer sintoma.
Colesterol e placas de ateroma
Os dados disponíveis para a população portuguesa apontam
para uma prevalência de cerca de 60% de indivíduos com valores de colesterol
superiores a 200 mg/dL. As gorduras estão presentes no sangue, normalmente sob
a forma de colesterol. O "bom colesterol" ligado a lipoproteinas
(designadas por HDL) é conduzido ao fígado, e eliminado pelas fezes graças à
acção da bílis. O "mau colesterol", associado a outras lipoproteinas
(designadas por LDL), têm a tendência, se estiverem em excesso a fixarem-se nas
paredes dos vasos sanguíneos para formar placas de ateroma, responsáveis pela
aterosclerose. Esta alteração provoca a diminuição do calibre das artérias e
uma perda de elasticidade das paredes dos vasos. A formação de coágulos
sanguíneos (ou trombose) fica favorecida. A ligação entre a taxa de colesterol
no sangue e o risco cardiovascular é claro. Uma redução de 10% do colesterol
LDL no homem com 40 anos pode reduzir o risco de acidente cardiovascular até
50%. O ideal será que a taxa de colesterol total no sangue seja de 2 g por litro. A primeira etapa
do tratamento consiste na redução do aporte de ácidos gordos saturados de
origem animal (manteiga, charcutaria...) e de privilegiar óleos ricos em
gorduras mono-insaturadas (azeite) ou polinsaturados (óleo de girassol),
margarinas com esterois vegetais... Numa segunda fase, podem-se utilizar
medicamentos (fibratos ou estatinas).
Os acidentes cardiovasculares O coração é um músculo que
desempenha o papel de uma bomba ligada a dois circuitos vasculares: as artérias
e as veias. Quando se contrai (sístole), propulsiona o sangue nas artérias e
transporta assim o oxigénio indispensável a todo o organismo. As veias trazem o
sangue carregado de dioxido de carbono para o coração que se distende
(diástole). O coração é irrigado por duas artérias chamadas coronárias. O
enfarte do miocardio é um acidente cardíaco que surge após uma obstrução de uma
artéria coronária. Podem existir alguns sinais de alarme, sob a forma de
"angina de peito", dor no peito que é sentida após um esforço físico.
Os acidentes isquémicos são também verdadeiros sinais de alarme que não devem
ser negligenciados (alterações de visão, na fala, adormecimento de uma parte do
corpo). Os acidentes vasculares cerebrais, conhecidos como "ataques"
provocam lesões mais ou menos graves, por vezes irreversíveis (paralisias).
O tabagismo
O tabagismo Em Portugal, dados publicados em 1999, apontam
para uma prevalência de fumadores, com idade superior a 15 anos de 26% (38% do
sexo masculino e 15 % do sexo feminino). Tem-se registado um aumento
progressivo da percentagem de fumadores do sexo feminino, verificando-se uma tendência
oposta no sexo masculino. O tabaco é verdadeiramente tóxico para o coração e
para os vasos sanguíneos. A sua acção nefasta no domínio cardiovascular é
devido à nicotina e ao monóxido de carbono. A nicotina acelera o ritmo cardíaco
e provoca uma diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos. O monoxido de
carbono contido nos produtos da combustão do tabaco ocupam o lugar do oxigénio
no sangue. O risco de alteração coronária e em particular arterite são
consideravelmente agravadas pelo tabagismo. Quanto mais precoce for o consumo
de tabaco maior é o risco: 24% das mortes ligadas ao tabagismo são mortes por
doença cardiovascular. Entre os 30 e os 49 anos, o risco de enfarte do
miocardio no fumador está multiplicado por 5. deixar de fumar é uma prioridade
na prevenção cardiovascular. Existem muitas ajudas terapêuticas. Os substitutos
de nicotina (pensos, pastilhas, comprimidos) permitem evitar o síndroma de
abstinência nas primeiras semanas, causa frequente de recaídas.
Alimentação equilibrada e exercício físico O sedentarismo é
um problema grave que acomoda certos factores de risco cardiovascular em
especial o hipertensão arterial, frequentemente associada regular (30 a 60 minutos três vezes por
semana) adaptada às capacidades de cada um (marcha, jogging, natação,
bicicleta...) tem um efeito benéfico sobre todos os factores de risco
referidos. Quanto ao equilíbrio alimentar é fornecido por uma alimentação
variada repartida por três refeições por dia. A diversidade é a melhor maneira
de cobrir todas as necessidades entre os diferentes nutrimentos. As ultimas
recomendações da Nova Roda dos Alimentos, insiste na necessidade de aumentar o
aporte de frutos frescos, cereais e de legumes. Consumir óleos vegetais em vez
de gorduras de origem animal. A quantidade de gordura na alimentação não deverá
ultrapassar os 30% do total do valor energético.. Comer peixe pelo menos 2
vezes por semana. Tomar dois lacticínios magros por dia. Diminuir o consumo de
bebidas alcoólicas.
Conselhos
O que devo fazer
-verificar com regularidade a tensão arterial
-usar mais as escadas e menos o elevador
-praticar um desporto
-aumentar o consumo de peixe, legumes e de fruta fresca
-evitar o excesso de sal
-diminuir o consumo de álcool (2 copos de vinho tinto por
dia no máximo)
-controlar os níveis de glucose, colesterol e triglicéridos
no sangue
-ter atenção aos sinais de alarme
-vigiar o peso
O que não devo fazer -fumar
-ter excessos alimentares
-consumir charcutaria, carnes gordas -petiscar em frente à
televisão
-ingerir alimentos cozinhados com manteiga
-praticar desporto sem um período de aquecimento prévio
Verdadeiro ou falso
Devo deixar de ingerir gorduras? É falso. Deve limitar a
ingestão de gorduras de origem animal ou vegetais ricas em ácidos gordos
saturados e privilegiar a ingestão de gorduras de origem vegetal ou de peixes
ricas em ácidos gordos mono e polinsaturados.
A taxa de colesterol ideal é inferior a 250 mg/dL. É falso.
Os níveis de colesterol devem ser inferiores a 200 mg/dl. Mas é preciso ter em
atenção os níveis de colesterol LDL e colesterol HDL.
A hipertensão aumenta com a idade? 'É verdadeiro. Mais de
metade das pessoas com mais de 50 anos são hipertensas. A HTA está associada a
excesso de peso, a diabetes e hipertrigliceridémia.
Perguntas e respostas
Sou hipertenso, devo suprir o sal da alimentação?
Os regimes sem sal já não são hoje em dia aconselhados. O
organismo necessita de o aporte mínimo de sal de cerca de 2g por dia. Em
contrapartida devem-se evitar os alimentos ricos em sal como as conservas e os
partos cozinhados. O uso do saleiro à mesa é desaconselhado. Deve ser dada
preferência aos condimentos com plantas aromáticas. Devem também ser utilizados
sais de substituição com baixo teor em sódio.
Vou começar a fazer exercício físico, quais as precauções
que devo tomar?
Muito bem, mas atenção, o inicio de qualquer actividade
física deve ser feita de forma gradual. Se já tem mais de 50 anos, é necessário
visitar um médico para efectuar um electrocardiograma em repouso e por vezes um
teste de esforço. O desporto permite reduzir os factores de risco, em
particular a tensão arterial, o colesterol e a glicémia.
Necessito deixar de fumar, o que devo fazer para não
engordar?
É verdadeiro que a abstinência de tabaco leva a compulsões
alimentares e estar sempre a comer qualquer coisa. O aumento médio de peso após
deixar de fumar é de 3kg. No entanto todos os fumadores têm um peso inferior de
um ou dois quilos em relação aos não fumadores. É aconselhado, após deixar de
fumar, aumentar a actividade física e sobretudo adaptar os hábitos alimentares
como a redução da ingestão de gorduras e de álcool.
Tive um enfade, como devo comer?
Na prevenção pós enfarte deve-se adoptar um regime do tipo
mediterrâneo: rico em pão, fruta, legumes, peixe e pouca carne. A manteiga e as
natas devem ser substituídas por azeite. Esta alimentação tem como objectivo
reduzir a ingestão de ácidos gordos saturados e gorduras de origem animal e
aumentar o aporte em ácidos gordos polinsaturados ricos em omega-3.
A Prevenção
Como se pode avaliar o risco cardiovascular?
É importante que cada pessoa seja capaz de avaliar o seu
nível de risco para doenças cardiovasculares. Assim é importante verificar-se a
existência de factores de risco. Idade superior a 45 anos no homem e 55 anos na
mulher, antecedentes familiares de doença cardiovascular com uma idade inferior
a 55 anos no pai e 65 anos na mãe, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes,
Colesterol HDL <0,35g/L e colesterol LDL>1 ,9g/L, consumo excessivo de álcool,
ausência de exercício físico regular, obesidade abdominal.
Factores de risco?
Para além dos factores acima mencionados, hereditariedade,
sexo e idade, todos os outros factores são modificáveis e é onde se podem tomar
medidas preventivas. Em primeiro lugar o tabagismo. O tabaco é responsável
todos os anos por 60.000 mortes em
frança. A segunda medida é o exercício físico. A terceira
medida é a alimentação que deve ser equilibrada e variada. Deve-se favorecer o
consumo de frutas e legumes, diminuir a carne e aumentar o consumo de peixe,
utilizar gorduras mono e polinsaturadas.
E depois dos acidentes vasculares?
Para pacientes que já
tiveram acidentes vasculares, devem evitar as recidivas. Através de medicação
apropriada e actuando sobre todos os factores de risco.
A estratégia através de um estilo de vida mais natural
Um novo produto, baseado nos benefícios que a dieta
mediterrânea, tem demonstrado ser muito positiva para a saúde e bem estar; e
que a Natiris S.A. traduziu sob a forma de suplemento alimentar para a saúde
cardiovascular. Este produto contém nutrimentos especiais que ajudam a
suplementar uma alimentação equilibrada de modo a manter a circulação e o
coração saudáveis. Combina grainha de uva, alho, óleo omega-3, vitaminas B6,
B12 e acido fólico assim como antioxidantes para ajudar a manter os níveis de
colesterol e a tensão arterial. Dentro de parâmetros considerados normais.
O PRODUTO
Principais benefícios
Ingredientes: Óleo de salmão, Fosfato de potássio, Óxido de
magnésio, Ácido ascorbico, Fosfato de cálcio, Selénio, Alfa tocoferol,
Lecitina, Betacaroteno, Extracto Grainha de uva, Cianocobalamina, Cloridrato de
piridoxina, Ácido fálico, Cápsula (Gelatina, Glicerol, Água purificada, Óleo
vegetal, Cera de abelha, Corantes)
Óleo de Salmão — É rico em EPA e DHA, dois ácidos gordos
essenciais muito conhecidos por serem benéficos para a saúde cardiovascular.
Ajudam na produção de prostaglandinas, substâncias essenciais para a manutenção
do sistema cardiovascular. Ajuda na prevenção do endurecimento das artérias.
Ajuda a manter o colesterol em níveis considerados saudáveis particularmente
com o aumento dos níveis do colesterol HDL ("bom colesterol"). A
dieta dos esquimós está associada a uma função cardiovascular mais saudável, o
que está relacionado com uma ingestão elevada de óleo de salmão.
Extracto de Grainha de uva — tem como constituintes
polifenois e resverestrol, que são antioxidantes muito importantes na prevenção
de doenças cardiovasculares. Os polifenois são encontrados nas grainhas e nas
"peles" dos bagos de uva. Promovem uma protecção antioxidante contra
os perigosos radicais livres. Ajuda a manter o metabolismo do colesterol,
baixando o colesterol LDL e aumentando os níveis de colesterol HDL. Referencias
recentes têm demonstrado que existem benefícios para a saúde, resultantes do
consumo de vinho tinto, como protector cardiovascular.
Extracto de Alho — Sem cheiro, o alho pode ajudar a baixar a
tensão arterial elevada assim como os níveis de colesterol. Melhora a
circulação sanguínea e ajuda a fluidificar o sangue. É também conhecida a
protecção que o consumo de alho promove, no sistema imunitario. A Dieta
Mediterrânea inclui proporções elevadas de alho, cujo consumo regular está
associado com um bom suporte ao sistema cardiovascular.
Benefícios adicionais
Outros ingredientes
Beta caroteno — ajuda a fortificar as paredes dos vasos
sanguíneos.
Vitamina A — Vitamina muito importante no combate aos
radicais livres.
Vitamina B6 — Ajuda no metabolismo da homocisteina.
Vitamina B12 — Ajuda a evitar a agregação plaquetária e
indispensável na produção de glóbulos.
Ácido fólico — Ajuda no metabolismo da homocisteina.
Vitamina C — Participa na produção de colagénio, ajuda a
fortalecer as paredes dos vasos sanguíneos e a manter os níveis de colesterol.
Cálcio — Ajuda na fluidificação do sangue e no
fortalecimento das paredes dos sanguíneos.
Fósforo — Indispensável para um bom funcionamento muscular.
Magnésio — Participa como activador na absorção das
vitaminas B
Selénio — Promove regulação muscular, é importante para a
saúde cardiovascular.
Potássio — Apresenta propriedades antioxidantes prevenindo a
oxidação a nível das membranas celulares. Participa na regulação do ritmo
cardíaco e é muito positivo para a elasticidade dos vasos sanguíneos.