Praticar atividades físicas, dormir bem, manter uma alimentação balanceada. Todo mundo já está careca de saber que esses hábitos são fundamentais para quem quer preservar a qualidade de vida. E, quando o assunto é comida, essa relação parece ainda mais estreita, afinal, já ficou comprovado que tudo que se leva ao prato pode beneficiar ou atrapalhar de vez o funcionamento do organismo.
O problema é que, em meio a tantas informações, sempre bate aquela dúvida: existem alimentos-chave que garantem longevidade? A resposta é sim. De acordo com pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, em meio a tantos alimentos funcionais, oito merecem destaque na luta contra o envelhecimento precoce: mirtilo, canela, amêndoas, uvas-passas, grãos de soja, pão e arroz integrais e salmão.
Uma dieta rica em alimentos com potencial anti-inflamatório pode
fortalecer o sistema imunológico e favorecer o equilíbrio
de todas as funções básicas do organismo
Vida longa
Para desvendar o segredo por trás desta descoberta, é preciso, antes de qualquer coisa, conferir a composição de cada um desses alimentos. O mirtilo contém antocianinas, a soja tem flavonoides, e os alimentos integrais contêm fibras e minerais como o magnésio e o cobre, importantes antioxidantes. "Já o salmão possui ácido graxo ômega-3, que previne doenças cardiovasculares, enquanto a uva contém resveratrol, substância que desempenha o mesmo papel", explica a nutricionista Cinthia Monteiro, do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo. Para completar o time, a canela e as amêndoas ajudam a controlar a pressão arterial e a estabilizar o nível de açúcar no sangue.
Células protegidas
Juntas, todas essas propriedades contribuem para um bem comum: acabar com o excesso de radicais livres no organismo - moléculas que, em pequenas quantidades, ajudam a combater bactérias e vírus, mas, quando multiplicadas, tornam-se verdadeiras vilãs. "Elas podem modificar as proteínas celulares acarretando diversas doenças", explica a nutricionista.
A ação negativa dos radicais livres pode ser desencadeada por vários fatores, mas acontece principalmente quando o organismo fica carente de vitaminas e minerais capazes de neutralizá-la. É aí que a listi- nha de alimentos se torna fundamental.
Inflamação, nunca mais
Quando se sente atacado, o corpo produz hormônios que ajudam a protegê-lo contra infecções. Essa resposta imediata dos organismos vivos em combate ao "estranho" é chamada de processo inflamatório. "Uma dieta rica em alimentos com potencial anti-inflamatório pode fortalecer o sistema imunológico e favorecer o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo", alerta a nutricionista Ana Carolina Paternez, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo.
Não à toa, o cardápio recomendado pelos especialistas suecos é mesmo uma receita para o sucesso. Rico em ômega-3, favorece a produção de substâncias capazes de conter inflamações nas paredes dos vasos sanguíneos, prevenindo enfartes e acidentes vasculares cerebrais. Já os flavonoides e polifenois, também presen- tes na dieta, melhoram o fluxo de oxigênio e nutrientes pelo corpo, o que ajuda a estabilizar os níveis de colesterol e afasta a possibilidade de doenças neurológicas.
O problema é que, em meio a tantas informações, sempre bate aquela dúvida: existem alimentos-chave que garantem longevidade? A resposta é sim. De acordo com pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, em meio a tantos alimentos funcionais, oito merecem destaque na luta contra o envelhecimento precoce: mirtilo, canela, amêndoas, uvas-passas, grãos de soja, pão e arroz integrais e salmão.
Uma dieta rica em alimentos com potencial anti-inflamatório pode
fortalecer o sistema imunológico e favorecer o equilíbrio
de todas as funções básicas do organismo
Vida longa
Para desvendar o segredo por trás desta descoberta, é preciso, antes de qualquer coisa, conferir a composição de cada um desses alimentos. O mirtilo contém antocianinas, a soja tem flavonoides, e os alimentos integrais contêm fibras e minerais como o magnésio e o cobre, importantes antioxidantes. "Já o salmão possui ácido graxo ômega-3, que previne doenças cardiovasculares, enquanto a uva contém resveratrol, substância que desempenha o mesmo papel", explica a nutricionista Cinthia Monteiro, do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo. Para completar o time, a canela e as amêndoas ajudam a controlar a pressão arterial e a estabilizar o nível de açúcar no sangue.
Células protegidas
Juntas, todas essas propriedades contribuem para um bem comum: acabar com o excesso de radicais livres no organismo - moléculas que, em pequenas quantidades, ajudam a combater bactérias e vírus, mas, quando multiplicadas, tornam-se verdadeiras vilãs. "Elas podem modificar as proteínas celulares acarretando diversas doenças", explica a nutricionista.
A ação negativa dos radicais livres pode ser desencadeada por vários fatores, mas acontece principalmente quando o organismo fica carente de vitaminas e minerais capazes de neutralizá-la. É aí que a listi- nha de alimentos se torna fundamental.
Inflamação, nunca mais
Quando se sente atacado, o corpo produz hormônios que ajudam a protegê-lo contra infecções. Essa resposta imediata dos organismos vivos em combate ao "estranho" é chamada de processo inflamatório. "Uma dieta rica em alimentos com potencial anti-inflamatório pode fortalecer o sistema imunológico e favorecer o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo", alerta a nutricionista Ana Carolina Paternez, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo.
Não à toa, o cardápio recomendado pelos especialistas suecos é mesmo uma receita para o sucesso. Rico em ômega-3, favorece a produção de substâncias capazes de conter inflamações nas paredes dos vasos sanguíneos, prevenindo enfartes e acidentes vasculares cerebrais. Já os flavonoides e polifenois, também presen- tes na dieta, melhoram o fluxo de oxigênio e nutrientes pelo corpo, o que ajuda a estabilizar os níveis de colesterol e afasta a possibilidade de doenças neurológicas.