O alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) é um arbusto perene encontrado nas zonas temperadas com longas raízes e rizomas cilíndricos e ramificados. São estas partes da planta que são usadas medicinalmente
A raíz do alcaçuz é amplamente usada na medicina, tendo sido popular nas culturas Ocidentais e Orientais por vários milhares de anos. Figura proeminentemente no primeiro Grande Herbal Chinês, Pen Tsao Ching, que foi escrito no terceiro Século Antes de Cristo, e desde então, tem sido uma das plantas mais populares na China. É extensivamente usada pelos herbalistas Chineses para tratar uma vasta gama de doenças, mas particularmente, para aliviar a garganta, tratar tosses, e outras condições do tracto respiratório.
No ocidente, Hipócrates enalteceu as virtudes do alcaçuz, utilizando-o para tosses, asma e outras aflições do tracto respiratório. Ele denominou-o “Raiz Doce”, que em grego é ‘gluco riza’, originando o género de planta, Glycyrrhiza.
Modo de Acção
O alcaçuz é um dos remédios à base de plantas mais investigados e o seu uso é encontrado em vários aspectos dos cuidados com a saúde.
O maior componente activo do Alcaçuz é a Glicirrizina (ou ácido Glicirrízico) que é normalmente encontrado em concentrações variáveis de 6 a 10%. Este tem uma acção semelhante a saponina (sal), reduzindo a tensão superficial, ajudando assim na expectoração. É encontrado nos xaropes para tosse onde, por causa do seu sabor doce característico, pode ser usado para dar sabor.
A flora bacteriana do tacto gastrointestinal hidrolisa a Glicirrizina para fornecer o princípio activo Ácido Glicirretínico. Este é melhor absorvido pelo corpo do que o princípio, Glicirrizina e consequentemente intensifica a acção da planta.
Um extracto deglicirrizinato de alcaçuz, o Deglycyrrhizinated Liquorice (DGL) tem sido usado no tratamento de úlceras pépticas e aftas. Verificou-se ter uma acção sobre a mucosa gástrica inflamada. Da mesma forma, um flavonóide encontrado no DGL tem demonstrado ser um agente protector contra a formação de úlcera, conduzindo ao uso farmacológico em várias desordens gastro-intestinais.
Aplicação Medicinal e Clínica
A aplicação clínica do alcaçuz pode ser dividida em três categorias principais.
Preparações orais de alcaçuz. O componente do alcaçuz, a Glicirrizina, actua como um demulcente e expectorante. Alivia as membranas mucosas irritadas e inflamadas, estimulando a expulsão do muco. Estas acções, juntamente com o seu sabor distinto, o tornam um agente necessário nos xaropes para a tosse.
Alcaçuz deglicirrizinato. Esta preparação é feita do extracto da planta utilizando um processo farmacêutico, e tem sido usado por alguns médicos e farmacêuticos para tratar úlceras gástricas e duodenais.
Preparação tópica. Há alguma evidência a sugerir que o alcaçuz possui alguma actividade anti-viral por ser capaz de estimular a produção de interferon. O alcaçuz em pó tem sido usado topicamente para tratar infecções por herpes.
A raíz do alcaçuz é amplamente usada na medicina, tendo sido popular nas culturas Ocidentais e Orientais por vários milhares de anos. Figura proeminentemente no primeiro Grande Herbal Chinês, Pen Tsao Ching, que foi escrito no terceiro Século Antes de Cristo, e desde então, tem sido uma das plantas mais populares na China. É extensivamente usada pelos herbalistas Chineses para tratar uma vasta gama de doenças, mas particularmente, para aliviar a garganta, tratar tosses, e outras condições do tracto respiratório.
No ocidente, Hipócrates enalteceu as virtudes do alcaçuz, utilizando-o para tosses, asma e outras aflições do tracto respiratório. Ele denominou-o “Raiz Doce”, que em grego é ‘gluco riza’, originando o género de planta, Glycyrrhiza.
Modo de Acção
O alcaçuz é um dos remédios à base de plantas mais investigados e o seu uso é encontrado em vários aspectos dos cuidados com a saúde.
O maior componente activo do Alcaçuz é a Glicirrizina (ou ácido Glicirrízico) que é normalmente encontrado em concentrações variáveis de 6 a 10%. Este tem uma acção semelhante a saponina (sal), reduzindo a tensão superficial, ajudando assim na expectoração. É encontrado nos xaropes para tosse onde, por causa do seu sabor doce característico, pode ser usado para dar sabor.
A flora bacteriana do tacto gastrointestinal hidrolisa a Glicirrizina para fornecer o princípio activo Ácido Glicirretínico. Este é melhor absorvido pelo corpo do que o princípio, Glicirrizina e consequentemente intensifica a acção da planta.
Um extracto deglicirrizinato de alcaçuz, o Deglycyrrhizinated Liquorice (DGL) tem sido usado no tratamento de úlceras pépticas e aftas. Verificou-se ter uma acção sobre a mucosa gástrica inflamada. Da mesma forma, um flavonóide encontrado no DGL tem demonstrado ser um agente protector contra a formação de úlcera, conduzindo ao uso farmacológico em várias desordens gastro-intestinais.
Aplicação Medicinal e Clínica
A aplicação clínica do alcaçuz pode ser dividida em três categorias principais.
Preparações orais de alcaçuz. O componente do alcaçuz, a Glicirrizina, actua como um demulcente e expectorante. Alivia as membranas mucosas irritadas e inflamadas, estimulando a expulsão do muco. Estas acções, juntamente com o seu sabor distinto, o tornam um agente necessário nos xaropes para a tosse.
Alcaçuz deglicirrizinato. Esta preparação é feita do extracto da planta utilizando um processo farmacêutico, e tem sido usado por alguns médicos e farmacêuticos para tratar úlceras gástricas e duodenais.
Preparação tópica. Há alguma evidência a sugerir que o alcaçuz possui alguma actividade anti-viral por ser capaz de estimular a produção de interferon. O alcaçuz em pó tem sido usado topicamente para tratar infecções por herpes.