Danos são diferentes dos provocados pela exposição ao ruído
Investigadores explicam que o fumo do tabaco em “2ª mão” pode perturbar o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos do ouvido.
As pessoas expostas ao fumo passivo apresentam um risco mais elevado de perda auditiva, defendem investigadores num estudo publicado no jornal Tobacco Control. Os especialistas já sabiam que os fumadores correm o risco de danificar a sua audição, mas os resultados desta investigação, que envolveu mais de três mil adultos, sugerem que o mesmo pode acontecer aos fumadores passivos. Os autores explicam que o fumo do tabaco pode perturbar o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos do ouvido. Esta situação pode traduzir-se na carência de oxigénio no local e conduzir à produção de “lixo tóxico”, o que provoca lesões. Os danos provocados pelo fumo passivo são diferentes dos causados pela exposição ao ruído ou pelo próprio envelhecimento. Neste estudo, para averiguar a exposição ao fumo, os investigadores mediram os níveis sanguíneos de cotinina, um metabolito da nicotina, que é produzido quando o organismo entra em contacto com o tabaco. Esta análise revelou que as pessoas expostas ao fumo passivo apresentavam uma probabilidade muito mais elevada de sofrerem de algum grau de perda auditiva. Em alguns casos, o grau de perda auditiva identificado afectava a qualidade de vida dos indivíduos. Os autores concluíram que o fumo passivo aumenta em um terço o risco de perda auditiva em todas as frequências.
Data. 16/11/2010
In: Tribuna Médica Press
Investigadores explicam que o fumo do tabaco em “2ª mão” pode perturbar o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos do ouvido.
As pessoas expostas ao fumo passivo apresentam um risco mais elevado de perda auditiva, defendem investigadores num estudo publicado no jornal Tobacco Control. Os especialistas já sabiam que os fumadores correm o risco de danificar a sua audição, mas os resultados desta investigação, que envolveu mais de três mil adultos, sugerem que o mesmo pode acontecer aos fumadores passivos. Os autores explicam que o fumo do tabaco pode perturbar o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos do ouvido. Esta situação pode traduzir-se na carência de oxigénio no local e conduzir à produção de “lixo tóxico”, o que provoca lesões. Os danos provocados pelo fumo passivo são diferentes dos causados pela exposição ao ruído ou pelo próprio envelhecimento. Neste estudo, para averiguar a exposição ao fumo, os investigadores mediram os níveis sanguíneos de cotinina, um metabolito da nicotina, que é produzido quando o organismo entra em contacto com o tabaco. Esta análise revelou que as pessoas expostas ao fumo passivo apresentavam uma probabilidade muito mais elevada de sofrerem de algum grau de perda auditiva. Em alguns casos, o grau de perda auditiva identificado afectava a qualidade de vida dos indivíduos. Os autores concluíram que o fumo passivo aumenta em um terço o risco de perda auditiva em todas as frequências.
Data. 16/11/2010
In: Tribuna Médica Press